30 setembro 2015

Terminal de Cruzeiros de Matosinhos

"A obra de Luís Pedro Silva nasceu no contexto de uma reorganização estratégica do Porto de Leixões. O incremento do trânsito de passageiros era uma das possibilidades para a expansão e a afirmação internacional do porto e, por várias razões, o antigo terminal – um edifício notável, concebido em 1955 pelo arquitecto Francisco Figueiredo – não tinha condições para cumprir essa ambição. Foi no contexto desse plano estratégico – uma massa assinalável de relatórios, estudos e propostas alternativas – que se optou pela localização de um novo cais de acostagem à entrada do porto (que também simplifica o transito de embarcações no interior do complexo). Entre o novo cais e o molhe sul fez-se uma marina de recreio e no mesmo intervalo, a 800 metros da linha de costa, implantou-se o novo edifício. Ao escolher esse ponto para localizar funções de acesso público, vai ser possível abrir uma parte da área portuária para usufruto da cidade através da extensão do Jardim do Senhor do Padrão (ainda por realizar) e aceder ao passeio pedestre sobre o Molhe Sul, uma conquista assinalável que oferece novas perspectivas sobre a cidade e o mar. No decurso do processo, a Universidade do Porto perfilou-se para ser parceira da operação e instalar no edifício o seu Pólo de Mar, uma unidade de investigação que integra administração, laboratórios e aquários. Para além da ocupação permanente do edifício por cerca de 250 investigadores, a associação com a universidade permitiu encontrar um modelo viável para o financiamento da construção. Se, como previsto, se recuperar e remontar o magnífico guindaste Titan – hoje muito danificado após o acidente que sofreu quando foi desmontado para restauro em 2012 –, a relação entre o Porto de Leixões e a frente marítima de Matosinhos poderá ter uma nova vitalidade; o novo Terminal de Cruzeiros é a peça chave para alcançar essa dinâmica pública do lugar. O projecto quer ancorar à cidade o gesto de reorganização do espaço portuário." 
(Público, 15.05.2015)

29 setembro 2015

Um milhão de azulejos

"A fotogenia das superfícies curvas, revestidas com azulejos cerâmicos hexagonais que formam padrões aleatórios, promete mais um êxito no mercado de consumo de edifícios mediáticos"

"Terminal de Leixões é uma linha curva com um milhão de azulejos"

"A melhor maneira de começar a ver o novo Terminal de Passageiros do Porto de Leixões é com as mãos. É isso que fazemos quando chegamos à entrada do edifício."

É um milhão de azulejos hexagonais, fabricados pela Vista Alegre para este edifício muito bem desenhado pelo arquitecto Luís Pedro Silva. É mágico o efeito da luz nos azulejos do Terminal de Cruzeiros de Leixões. 

14 setembro 2015

Praia da Lota

Ontem ao fim da tarde, estava o nadador salvador a sair e nós a chegar para ver a areia dourada da praia antes do passeio de fim de dia.

13 setembro 2015

Estação de recolha

Ontem, no passeio ao fim do dia, olhei para longe e vi o que me pareceu serem centenas de gaivotas. Parei, fiquei a ver e descobri que as gaivotas dormem todas num local perto da Ribeira do Álamo. À vinda ainda vi mais umas a dirigir-se para o mesmo local. Nunca tinha visto nada disto e, com o zoom da Lumix, consegui uns registos, dos quais partilho aqui dois.

12 setembro 2015

O céu na Manta Rota

Hoje ao fim do dia fui pelo passadiço que liga a Praia da Lota à Ribeira do Álamo.
A pintura do céu, dos azuis aos avermelhados, deixou-me gravados na memória momentos únicos e maravilhosos. Não há pintor que fizesse semelhante maravilha.
Só por estes fins de dia já tinha valido a pena atravessar o país de Norte a Sul...

11 setembro 2015

Cacela Velha

 Antes de jantar saboreámos o fim  de um dia maravilhoso na Cacela Velha.

08 setembro 2015

Praia da Lota

 Cheguei à Manta Rota, arrumei as "tralhas" e rumei à praia. Às oito da noite o paraíso era este.

03 setembro 2015

Castanheiro-da-índia

O Castanheiro-da-índia é originário do Este da  Europa, mais concretamente noroeste da Grécia, centro e sul da Albânia e Bulgária. É uma árvore frondosa, de folha caduca. O tronco é direito, com casca inicialmente acinzentada e mais ou menos lisa, escurecendo e fendendo-se em placas de contorno irregular mais tarde. Fica lindíssimo, como se pode ver na fotografia.
Em Portugal é cultivado como ornamental.
O nome castanheiro-da-Índia induz em dois erros. Designa-se por castanheiro porque as sementes se parecem com os frutos do verdadeiro castanheiro. Mas além de serem sementes e não frutos, também não são comestíveis, a não ser pelos animais domésticos e selvagens. Por outro lado não é nativo da Índia, como a designação vulgar parece indicar. Este engano deve ser muito antigo. Provavelmente resultou do facto de Matthioli “Físico” (médico do Imperador Maximiliano II), ter publicado em 1565, pela primeira vez, um desenho do castanheiro-da-Índia, após ter recebido muitos frutos que lhe haviam sido enviados por Ogier Van Boesbeck, embaixador de Carlos V em Constantinopla (Istambul). Como a Turquia é em parte Asiática, daí talvez a confusão e considerarem a planta originária do Oriente (Índia). Matthioli utilizou o restritivo hippocastanum, de origem grega e que significa castanha dos cavalos, visto que a encomenda dos ramos e frutos continha também a informação que os turcos davam os frutos aos cavalos para lhes conferirem mais força. Realmente as sementes eram utilizadas para curarem afecções pulmonares dos cavalos.
Nesta altura a árvore estava a frutificar mas a maturação do fruto é em Setembro.

02 setembro 2015

Cedro do Líbano

O Cedro do Líbano tem origem na Ásia ocidental e sudeste da Europa, sendo natural do Líbano, Síria e Turquia. É uma árvore de grande porte podendo atingir os 40 m de altura e tem folhagem perene. As folhas (agulhas) são rígidas, de cor verde escura. Os frutos, são pinhas que abrem na maturação, desprendendo-se as escamas frutíferas que abrem para dispersar as sementes aladas ao longo do Inverno. Na imagem a árvore está a frutificar. A maturação do fruto é em Junho. É uma árvore de grande longevidade, podendo viver durante séculos.