Encontrei a Rainha Dona Leonor em Beja.
A filha de Infante D. Fernando foi uma princesa portuguesa da Casa de Aviz e rainha de Portugal a partir de 1481 pelo casamento com seu primo D. João II, o Príncipe Perfeito. Foi considerada como Princesa Perfeitíssima, pelas suas virtudes cristãs e pela prática constante da misericórdia.
A rainha D. Leonor de Aviz foi a segunda e última rainha consorte de Portugal nascida em Portugal e a primeira com sangue Bragança, pela sua avó materna, filha do 1º duque de Bragança.
"Dispomos de todas as possibilidades, da mais absoluta liberdade de escolha. Como num livro, onde cada letra permanece para sempre na página, a nossa consciência tem o direito de decidir o que quer ler e o que prefere deixar de parte." (Richard Bach)
30 abril 2009
27 abril 2009
Água
Este líquido é água.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, ácidos, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, ácidos, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.
(disse António Gedeão no poema Lição sobre a água)
E temos o S. Pedro a dar-nos água, outra vez...
26 abril 2009
Parabéns
As minhas filhas, pelas qualidades que possuem e pelos percursos de vida excepcionais que têm tido, são o meu orgulho.
25 abril 2009
25 de Abril
O 25 de Abril, para mim, é o dia do aniversário de casamento dos meus pais que já não comemoro porque o meu pai, infelizmente, já morreu.
Vejo hoje muita comemoração e muita festa pelo outro 25 de Abril. Falam nos valores de Abril. Mas quais são os valores de Abril? Os que eu vejo hoje? Então perdeu-se uma oportunidade única.
Já era uma mulher casada, mãe de duas filhas e grávida da terceira quando se deu o 25 de Abril. Trabalhava e vivia em Lisboa nessa altura. Falo, portanto com o conhecimento de quem viveu, enquanto adulta, antes do 25 de Abril, esse dia e os que se lhe seguiram. Esse dia foi vivido com alegria e muita expectativa. Mas essa alegria depressa começou a esmorecer. Os tempos após o 25 de Abril não foram fáceis. Nada fáceis mesmo.
É pena que quando se fala de Abril a quem não o viveu, não se lhes conte tudo. Não se lhes fale de todas as injustiças e arbitrariedades que se cometeram. Não se lhes explique todas estas datas. Não se lhes explique que a “pesada herança” deixada por Salazar foi desbaratada sem que com ela se tivesse feito algo de bom por Portugal. Não se lhes explique que foram fabricados heróis que, a meu ver, nunca o foram. Não se lhes explique o que foi e para que serviu o COPCON liderado por Otelo Saraiva de Carvalho. Não se lhes explique como foi feita a descolonização. Não se lhes mostre o que a televisão mostrou da “guerra” do 11 de Março. E tantos, tantos acontecimentos que os portugueses pretendem esconder da História. Mas a História não se apaga.
Portugal tem maltratado os que, estiveram no Ultramar a lutar pela Pátria cumprindo ordens dos seus superiores. Não discuto a justeza dessas ordens. Mas as ordens eram para cumprir. E aos que as cumpriram, os portugueses nunca agradeceram. Houve os que fugiram do país. Alguns para passarem maus momentos, outros para exílios dourados. Muitos entenderam não fugir do seu país e das suas obrigações enquanto cidadãos portugueses.
Não foi este Portugal que eu aspirei no dia 25 de Abril de 2005 mas foi este o Portugal que eu previ nos tempos que se lhes seguiram. A educação, a justiça, a política,… que hoje temos não são, de forma nenhuma, motivos de comemoração.
Salazar existiu. Nada o apaga da nossa História. E também teve momentos altos na sua carreira. Temos que olhar, com independência, para toda a História do nosso país. Por que ter medo de um museu dedicado a Salazar ou da inauguração de uma renovada praça na sua terra? A Salazar, eu tenho que agradecer o facto de não ter enriquecido à custa dos portugueses nem ter deixado que os seus políticos o fizessem. Isso não posso dizer da grande maioria dos políticos de hoje.
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
23 abril 2009
22 abril 2009
Dia da Terra
Em 1994, a Agência Internacional de Energia (AIE) traçava um cenário preocupante para o futuro. O consumo mundial de energia primária aumentaria 48 por cento até 2010, em relação a 1991. E os combustíveis fósseis continuariam a reinar como fonte principal do bem-estar humano. Como consequência, as emissões de dióxido de carbono – o vilão do aquecimento global – subiriam 50 por cento.O futuro de que então se falava já é hoje. No balanço mais recente da AIE, publicado no ano passado, um dado até parece positivo: o consumo não subiu tanto assim, registando 34 por cento de aumento entre 1990 e 2006. Mas, de resto, estamos hoje tão insustentáveis como no princípio da década de 1990. A contribuição dos combustíveis fósseis – petróleo, carvão e gás natural – está rigorosamente na mesma: 81 por cento do consumo energético global. E as chamadas “novas renováveis” – como os parques eólicos e os painéis solares – pesam menos de um por cento do total. Pela tendência actual, alerta a AIE, a atmosfera terá no futuro uma tal concentração de gases com efeito de estufa que a temperatura da Terra poderá, teoricamente, aumentar em 6 graus Celsius. Para o problema das alterações climáticas, 2009 não é um ano qualquer. Em Dezembro, a comunidade internacional vai reunir-se em Copenhaga para discutir um caminho mais firme para conter a escalada das emissões de gases com efeito de estufa. Por agora, o mundo agarra-se ao Protocolo de Quioto, um tratado de 1997 que obriga os países desenvolvidos a fazerem um esforço, embora insuficiente, para reduzir as suas emissões até 2012. O que estará sobre a mesa em Copenhaga é o que fazer depois disso. E como se conseguirão envolver os maiores poluidores do mundo – entre eles países em desenvolvimento, como a China, Índia, Brasil e outros – num esforço realmente efectivo para se abaterem as emissões.Na história das últimas duas décadas, há animadores casos de sucesso, outros nem tanto. Fica uma certeza: nunca a preocupação com a energia esteve tão disseminada na sociedade como agora. É um passo.
(Ricardo Garcia – Público)
"Não herdámos a Terra dos nossos pais, pedimo-la emprestada aos nossos filhos." (provérbio índio)
(Ricardo Garcia – Público)
"Não herdámos a Terra dos nossos pais, pedimo-la emprestada aos nossos filhos." (provérbio índio)
21 abril 2009
Gordura pode ser formosura
18 abril 2009
17 abril 2009
Faz hoje 40 anos
No dia 17 de Abril de 1969 foi inaugurado e edifício das Matemáticas da Universidade de Coimbra.
O Presidente da República e as altas individualidades que o acompanhavam foram insultados pelos estudantes. O meu Pai era uma dessas individualidades e tudo o que começou nesse dia marcou a minha relação com ele.
Eu acreditei (ingenuidade minha!) que era um movimento em nome da melhoria do ensino superior. O meu Pai bem se esforçou por me mostrar que era um movimento político mas a minha rebeldia de jovem universitária falou mais alto.
Alberto Martins era o Presidente da Associação Académica de Coimbra. O lugar que hoje ocupa mostra a razão do meu Pai.
Um dia que nunca poderei esquecer. E não por boas razões, infelizmente.
O Presidente da República e as altas individualidades que o acompanhavam foram insultados pelos estudantes. O meu Pai era uma dessas individualidades e tudo o que começou nesse dia marcou a minha relação com ele.
Eu acreditei (ingenuidade minha!) que era um movimento em nome da melhoria do ensino superior. O meu Pai bem se esforçou por me mostrar que era um movimento político mas a minha rebeldia de jovem universitária falou mais alto.
Alberto Martins era o Presidente da Associação Académica de Coimbra. O lugar que hoje ocupa mostra a razão do meu Pai.
Um dia que nunca poderei esquecer. E não por boas razões, infelizmente.
16 abril 2009
15 abril 2009
13 abril 2009
Apontamentos de Barcelona para a Lapa
Por causa da "Espanha aqui tão perto", aqui vão uns apontamentos de Barcelona para te ajudar a decidir pela tal "salida"...
O Palau de la Música Catalana, de Domènec i Montaner...
... o Hospital de la Santa Creu i de Sant Pau, de Demènec i Montaner...
O Palau de la Música Catalana, de Domènec i Montaner...
... o Hospital de la Santa Creu i de Sant Pau, de Demènec i Montaner...
... o parque Guel, de Gaudi...
...a Pedrera, de Gaudi...
... e a Mansana de la Discòrdia, que surge no Passeig de Gràcia. Três edifícios construídos entre 1900 e 1907 pelos grandes modernistas (Gaudi, Domènec i Montaner e Puig i Cadafalch) por encomendados por famílias burguesas concorrentes.
... e a Mansana de la Discòrdia, que surge no Passeig de Gràcia. Três edifícios construídos entre 1900 e 1907 pelos grandes modernistas (Gaudi, Domènec i Montaner e Puig i Cadafalch) por encomendados por famílias burguesas concorrentes.
De Gaudi, a casa Batlló, de Puig i Cadafalch, a casa Amatller...
... e de Domènec i Montaner, a casa Lleó Morera.
12 abril 2009
Amor perfeito em minha casa...
No dia 21 de Março ofereceram-me este amor-perfeito. Quando cheguei a casa estava em mau estado, com as flores moribundas. Cortei-as e tenho-o tratado com carinho. Hoje, dia de renascimento, uma flor abriu e estão muitas outras em botão.
Curiosidade - a gaivota também teve um igual, também perdeu as flores e, também hoje, abriu uma flor. Eu e a gaivota devemos ter amores gémeos...
09 abril 2009
08 abril 2009
Formigas
07 abril 2009
05 abril 2009
04 abril 2009
03 abril 2009
02 abril 2009
01 abril 2009
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